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Correio do Minho: Homenagem aos trabalhadores da região

2.º aniversário da Associação Empresarial do Minho assinalado com homenagem aos trabalhadores da região

É a primeira grande homenagem da Associação Empresarial do Minho - AEMinho aos trabalhadores da região. Uma obra artística materializada em duas instalações gémeas - oferecidas às cidades de Braga e Viana do Castelo (ver página 5) -, numa alusão à dimensão do Minho unido, privilegiando a partilha e cooperação e assinalando o segundo aniversário da associação.

“A AEMinho nasceu minhota e, desde o início, luta por um Minho unido e, por isso, este é um dos dias mais especiais que vivemos na nossa associação, por esta questão de coesão territorial. Acreditamos que o Minho unido é muito mais forte e, por isso, esta homenagem que fazemos aos trabalhadores do Minho é bastante simbólica. Para nós, os trabalhadores são a essência das nossas empresas, as empresas não são feitas de pessoas, as empresas são as pessoas e é isso que queremos aqui transmitir à região”, sublinhou o presidente Ricardo Costa, rejeitando a ideia que considera muitas vezes ser induzida pelo poder político de que empresários e trabalhadores estão em “lados opostos”.

“Estamos no mesmo ecossistema, só em conjunto é que conseguimos o sucesso que as empresas têm demonstrado nos últimos anos”, frisou, defendendo na AEMinho o “trabalho digno”.

Presente da cerimónia de inauguração da obra de arte - junto ao Altice Forum - o autarca Ricardo Rio classificou o tributo aos trabalhadores do Minho e de Braga como “um acto de justiça e de reconhecimento” por aqueles que, “verdadeiramente fazem a diferença em todas as empresas e territórios”. “Braga é hoje um território atractivo a nível nacional e internacional, sobretudo pelo talento e pessoas que dispõe”, elogiou, lembrando os indicadores “interessantes” dos últimos anos e a evolução na redução da taxa de desemprego, que se fixava “acima dos 15% e com quase 15 mil pessoas desempregadas” quando assumiu os destinos da autarquia e é agora de 5.600. Rio apontou ainda como prioridade “o acesso ao trabalho, a boas condições de trabalho e bem remunerado”.

Homenagem contou com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que elogiou o reconhecimento da AEMinho “à importância dos trabalhadores no crescimento económico” e realçou a “essencialidade de termos trabalhadores, não há empresários sem trabalhadores e não há trabalhado- res sem empresários”.

“Este compromisso com a valorização dos trabalhadores é mesmo condição do nosso sucesso colectivo. Neste momento, estamos com máximos históricos de emprego, chegamos pela primeira vez aos cinco milhões de trabalhadores activos, que reflecte o grande dinamismo e capacidade de crescimento económico e das pessoas fazerem parte de um sistema colectivo de segurança social. Que esta obra seja de inspiração diária, esta é uma forma de valorizarmos o que é essencial: quem trabalha. O talento é o bem mais disputado do mundo”, destacou a governante, revelando ser esse “o maior desafio que temos como país, para atrair e fixar pessoas”, por forma a “posicionar Portugal como destino para trabalhar”.

Obra, com cerca de cinco metros de altura, é da autoria do escultor Acácio Viegas, de Viana do Castelo, que apresentou a simbologia do monumento: traduz a “dedicação, resiliência, ética e disciplina” do trabalhador do Minho, numa peça vertical como uma “árvore e as suas raízes”, com “uma forte conexão com a natureza, a terra e o mar”.


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26/05/2023