
Empresários do Minho também vão mostrar carga fiscal no recibo de vencimento
Associação Empresarial do Minho, liderada por Ramiro Brito, associa-se à iniciativa lançada pela BRP Portugal para que “o trabalhador tenha noção de quanto custa à empresa”.
Associação Empresarial do Minho (AEMinho) convocou os empresários da região para “de uma forma gráfica, intuitiva e percetível” incluírem nos recibos de vencimentos a informação relativa ao custo real do trabalhador para a empresa.
Além da informação que já é mostrada com os descontos ou retenções, pretende que sejam também representados graficamente os encargos fiscais que as empresas têm por cada trabalhador, “dando corpo visual à proporção do que o trabalhador recebe de facto, em comparação com o que o Estado angaria”.
A associação liderada por Ramiro Brito, que em abril sucedeu a Ricardo Costa, associa-se desta forma à iniciativa da associação Business Roundtable Portugal (BRP), que junta 43 empresas de grande dimensão e com quem mantém uma parceria desde a fundação. Sete empresas – Altice, BA Glass, EDP, Grupo Sousa, José de Mello, Salvador Caetano e Sugal – já alteraram o modelo dos recibos de vencimento para indicar o peso dos impostos e contribuições no salário bruto dos trabalhadores.
“A literacia fiscal num sistema tão complexo como o nosso, é um processo imenso e difícil, desde logo porque o sistema é, na minha perspetiva, propositadamente complexo para ser inelegível. As empresas têm o dever de corporizarem a mudança, o conhecimento, mas também a perceção dos trabalhadores, nomeadamente neste tema que os afeta diretamente”, aponta o líder da AEMinho.
Veja aqui a notícia completa.
25/07/2024
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