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Executive Digest: "Patrões do Minho tocam o sino de abril e pedem aos governantes “estabilidade e compromisso político para 2024”

Depois de um ano de 2023 marcado por um ambiente político turbulento que levou à queda do Governo, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) entende que o quadro político que viveremos no novo ano se traduz em grandes decisões que determinarão o futuro do país na próxima década.


A associação liderada por Ricardo Costa considera que esta “é uma oportunidade única para que se criem pontes e consensos em relação a matérias fundamentais da vida económica e social do país”.


“O uso da liberdade, no ano em que assinalamos meio século da nossa jovem democracia, deve servir para acentuar e promover a sua maturação enquanto regime que serve, ou deve servir, sempre, para promover o desenvolvimento, o bem-estar social e a garantia dos direitos de todos os cidadãos”, sublinham.


Desta forma, apelam aos governantes o debate de ideias e a convergência para criarem uma estabilidade política em termos de matérias fundamentais como saúde, justiça e educação. “A convergência em matérias estruturais não é impeditiva da possibilidade de acentuarem alternativas, para que os eleitores possam escolher”.


“Cooperar e convergir não impede nem castra a opinião, o debate de ideias e as diferenças no momento da escolha. Mostra antes sentido de Estado, responsabilidade e vontade de fazer, de facto, melhor por Portugal”, destacam.


A AEMinho relembra ainda as eleições europeias, onde se exige “união, cooperação e estratégia concertada para que falemos a uma só voz na defesa dos interesses do país”.


Os patrões do Minho sublinham ainda a riqueza, a diversidade e a capacidade produtiva da região, sublinhando que são o motor da economia portuguesa e que devem ser vistos como tal.


“As empresas minhotas, com os seus empresários e trabalhadores, têm sido uma referência de resiliência, inovação e capacidade de resposta a todas as crises, vicissitudes e instabilidades que vão surgindo ao longo dos anos”, afirmam.


Neste sentido, e com os trabalhadores como centro do ecossistema empresarial, a associação liderada por Ricardo Costa sublinha que vão continuar na defesa da redução da carga fiscal sobre o trabalho, para que possamos ser mais competitivos a contratar e para que os trabalhadores vejam os seus rendimentos, efetivamente, aumentados.


Para além disso, a formação de quadros como fator de valorização e desenvolvimento terá também a atenção da AEMinho, com a formação de empresários e gestores no topo das prioridades, promovendo uma maior aproximação do nível de formação dos empresários e dos trabalhadores.

03/01/2024