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RUM: "Criação da AEMinho não é motivada por "projeto individual", garante Ricardo Costa"

Empresário diz que nova AEMinho nasce de uma "lacuna" de representatividade denunciada por "dezenas de empresas, instituições públicas e privadas, e centros de investigação" da região.

Ricardo Costa garante que a criação da Associação Empresarial do Minho (AEMinho) não é motivada pela ambição de “um projeto individual”, respondendo desta forma às declarações do presidente do Conselho Empresarial do Ave e do Cávado (Cedrac), João Albuquerque.

Na passada terça-feira, no âmbito do anúncio da criação da Confederação Empresarial da Região Minho (ConfMinho), o responsável do Cedrac assinalou, quando questionado sobre a criação da AEMinho, que a ConfMinho "não é um projeto individual, que surgiu agora através de um fait divers instantâneo".

Na resposta, e em declarações à RUM, Ricardo Costa garante que "o tempo mostrará que a AEMinho é muito mais do que um fait divers e um projeto individual", assinalando que a constituição da AEMinho nasce fruto de uma "lacuna" de representatividade denunciada por "dezenas de empresas, instituições públicas e privadas, e centros de investigação" da região.

O empresário sublinha que houve vários empresários que o contactaram porque "não se reviam nos movimentos associativos existentes" e que, por isso, tomou a iniciativa de "avançar" para a criação da AEMinho.

AEMinho e AEBraga vão "seguramente" colaborar

A nova AEMinho surge numa altura em que a Associação Comercial de Braga (ACB) anunciou a vontade de expandir a sua representatividade, inclusivamente com a adoção da nova nomenclatura Associação Empresarial de Braga (AEBraga), mas Ricardo Costa garante que as estruturas não vão colidir.

"O nosso espírito passa por colaborar com todos os movimentos associativos da região e ajudar todas as empresas", começa por dizer.

Entre as diferenças, o empresário refere que a sua AEMinho, que quer ocupar o lugar deixado pela falida Associação Industrial do Minho (AIMinho), vai "abranger os 23 concelhos dos distritos de Braga e Viana do Castelo" e "as médias e grandes empresas dos setores industrial e tecnológico".

Por outro lado, Ricardo Costa sinalizada que a AEBraga está direcionada para o "pequeno comércio", como a restauração e os serviços, setores que foram "bastante fustigados pela pandemia" e que exigirão "esforços" da AEBraga para "atingirem os níveis anteriores" à crise sanitária.

02/04/2021